Após a análise do perfil da banca já publicado (ver aqui),
deve o concurseiro elaborar um cronograma de estudos para o concurso público
pretendido.
Quem ainda não viu um edital de concurso para Magistratura
Estadual ou Federal, geralmente, se assusta com a quantidade de disciplinas e
tópicos cobrados, algumas completamente desconhecidas do candidato até então.
É por isso que a organização do estudo se torna um relevante
instrumento para o alcance do seu objetivo - que pode ser desde o cumprimento
do edital, como possibilitar meta para aprovação daqui “x” anos -, por dois
motivos:
- Nos exemplos citados, potencializará o estudo a sua disponibilidade de horário, pois permitirá que o candidato preveja o percentual do edital que poderá ser cumprido até o dia da prova e planeje com antecedência os pontos que deve priorizar. Já a longo prazo, o concurseiro pode controlar com maior eficiência sua evolução, mediante o estabelecimento de metas-secundárias periódicas. Por exemplo: daqui dois anos ter aproveitamento de 85% em provas (meta principal). Se hoje seu aproveitamento é de 60%, poderá dividir a diferença da seguinte forma: aumentar para 70% daqui seis meses, 77% após mais seis, 82% de acerto após igual período, até alcançar os 85% pretendidos.
- ajudará o concurseiro na criação do hábito de estudo, bem
como com a responsabilidade e
autodisciplina necessárias ao seu cumprimento. Frequentemente, constatamos que os
colegas que se dedicam à Magistratura e ao Ministério Público só começam a
apresentar resultados significativos a partir do segundo ano de estudo. Por
isso, criar uma rotina de estudo,
também postada aqui, é tão importante
para o longo prazo. Já a responsabilidade é do íntimo de cada um, e o não
cumprimento é um
passopulo na direção oposta do seu sonho.
Primeiramente, faça um
quadro com todas as suas atividades diárias, sempre de acordo com as suas
necessidades. Isso possibilitará que você encontre horários vagos para encaixar
seus estudos.
Vamos supor que descubra 20 minutos diários vagos entre o
fim do seu expediente e chegada da sua carona. Este tempo, poderá ser utilizado
para resolver questões ou leitura dos informativos do STJ/STF. Pode parecer pouco,
mas ao final da semana, você terá estudado por 1h40 minutos, em um intervalo que outrora seria desperdiçado.
Além daqueles períodos picados, conseguirá verificar quanto
tempo poderá ser efetivamente dedicado ao estudo de forma intensa.
Veja um exemplo:
Na situação proposta, o candidato terá à disposição nos dias
de semana quatro horas para estudar, no sábado oito horas e meia e no domingo
três horas e meia.
Feito isso, passaremos a distribuição das matérias nos
horários vagos.
No entanto, para não deixar o presente texto demasiadamente
extenso, dividirei o assunto em duas postagens. Até a próxima.
1 comentários:
Clique aqui para comentáriosainda tem lazer e descanso eh?vai sonhando kk
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