Manutenção do hábito de estudo na rotina do concurseiro

Estudar, estudar, estudar... A reiteração desse verbo é fundamental para alcançarmos a aprovação em qualquer concurso público.

Aposto que você pensou: “Jura, Einsten??? Descobriu o óbvio!”. Só que o problema não está em conhecer o caminho para Meca, mas colocá-lo em prática e incorporá-lo à nossa rotina.

Convenhamos, estudar não é uma das atividades mais prazerosas que existem por aí. Se fosse, todo mundo facilmente passaria em qualquer concurso público ou vestibular mais concorrido.


E até aqueles que gostam de estudar sofrem as consequências de uma rotina de seis a oito horas em cima dos livros/notebook. Cedo ou tarde, chegará um momento que a continuidade do estudo será extremamente penosa. Fardo este que se acumulará diariamente, bastando uma mera faísca para causar um grande incêndio, que destruirá toda uma estrutura já construída rumo ao objetivo.

Costumo brincar com meus amigos que quando sento para estudar, até lavar louça se torna interessante – e olha que das atividades domésticas é a que mais odeio. No meu caso, é algo tão sério, que dá vontade até de revisar as louças que já estão limpas para, se for o caso, lavá-las novamente, só para fugir dos livros. Outra situação que se mostra absurdamente atraente quando estudamos é o voo de um mosquito, adquirindo natureza de verdadeira obra de arte que não pode ser desprezada pelo estudante.

As matérias que temos maior afinidade também influenciam bastante, e fazem com o que o estudo flua em determinados dias. O problema surge com aquelas que não suportamos, ou que são tediosas pela própria natureza delas – que no meu caso cito três em especial: empresarial, código de normas e ambiental. Olha que não estudo previdenciário! Os dias dedicados a aquelas matérias não passam. Dependendo do estado de espírito do concurseiro, um surto nesses dias pode fazer um estrago imenso em todo um planejamento de estudo.

Brincadeiras à parte, as circunstâncias apresentadas são apenas alguns dos inúmeros exemplos que dificultam a incorporação de um hábito de estudo em nossa rotina.

Lendo sobre o assunto, conheci a “teoria dos 21 dias” criada por Maxwell Maltz, que explica que precisamos da reiteração de um hábito por 21 dias para incorporação deste à nossa rotina. Por outro lado, o psicólogo inglês Jeremy Dean afirma que a capacidade de incorporação de um hábito se relaciona também com a facilidade que temos para aceitar mudanças, variável esta que influenciaria consideravelmente o tempo de incorporação de um hábito para até, pasmem..., 250 dias.

Se incorporação de um hábito à rotina exige tanto esforço, perdê-la é absurdamente simples. Recentemente, postei aqui no Blog a dificuldade que estava para voltar a rotina de estudos após umas “férias” que me dei por motivo de stress. Aproximadamente uma semana de foda-se folga dos estudos foi suficiente para acabar com o meu ritmo.

E não tem sido nada fácil recuperá-lo. No meu caso, a conscientização da minha situação, o reforço do compromisso com os meus objetivos e a determinação para executá-los tem sido fundamental. Os resultados que tenho observado tem me motivado, mas tenho estabelecido metas modestas e proporcionais à situação que enfrentei.


Logo, caso esteja passando por um momento complicado ou frustração, não jogue tudo para o alto e abandone de vez a sua rotina de estudos. Diminua ao máximo que suportar, mas JAMAIS abandone por completo. Posteriormente, se não houver um esforço muito grande da sua parte para retornar, será neste momento que abandonará de vez a chance de conquistar o que você tanto sonhou. FORÇA e FOCO no #PROJETO MAGISTRATURA!
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